A crise econômica que está instalada no país assola todos os setores da economia e no setor dos fabricantes de motocicletas não acontece de maneira diversa, haja vista que a Associação dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abracido), divulgou nesta última quinta-feira, dia 07 de abril de 2016, dados que demonstram que ocorreu no Brasil uma redução de 36,9% na produção de motocicletas somente neste primeiro semestre de 2016.
Segundos os dados mensurados, no período compreendido entre os meses de janeiro e março de 2016, 227.426 motocicletas foram fabricadas no país, enquanto que no mesmo período do ano de 2015 tivemos a fabricação de 360.187 motocicletas.
Outro dado obtido nessa mensuração foi a diminuição das vendas no atacado, ou seja, venda realizada pelas montadoras para as suas respectivas concessionárias. Em termos percentuais, o decréscimo de vendas ficou em 37,4%, uma vez que no primeiro triênio deste ano somente 215.372 motocicletas foram comercializadas enquanto no mesmo período do ano passado as estatísticas apontam que houve a comercialização de 343.817 motocicletas.
Com a relação à comparação entre os números obtidos nos dois meses anteriores a abril, no mês de março 80.410 unidades saíram das linhas de produção, enquanto que no mês de fevereiro este número reduziu para 71.095 motocicletas. Já se olhado o mês de fevereiro de 2015, a redução é assustadora, tenho em vista que saíram da linha de produção das fabricantes nada mais nada menos que 127.301 unidades.
Já com relação às exportações, o quantitativo mensurado neste primeiro trimestre teve uma elevação de 116,5%, sendo que neste ano foram exportadas 13.749 unidades e no ano passado este número não passou de 6.351 motocicletas.
Os números dos novos emplacamentos oriundos do Renavam também são desanimadores, uma vez que de janeiro a março deste ano foram emplacadas 239.923 novas motocicletas, enquanto que no mesmo intervalo de meses do ano passado foram emplacadas 326,690 novas unidades, redução esta que em termos de percentuais representa um decréscimo de 26,6%.
O certo é que não só os setores de fabricação e venda de motocicletas estão aguardando que a economia brasileira reaja, a fim de obterem estatísticas animadoras, tais como eram no passado.
Por Adriano Oliveira
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