Honda reduziu produção de motos no Brasil

Empresa optou por reduzir em 18% a fabricação de motocicletas no País para evitar mais demissões.

O cenário de crise econômica em 2015 é bastante forte e vem atingindo diversos setores da economia brasileira. Um dos grandes exemplos é a produção de motocicletas, que vinha registrando bons números nos últimos anos, porém, apenas na Zona Franca de Manaus já tem nada menos que uma produção 18% inferior que no primeiro de semestre de 2014 se comparamos os números da Honda. Além disso, o primeiro semestre de 2015 registrou 14% a mais de demissões quando compararmos o mesmo período em 2014.

Vale ressaltar que a queda na produção de motocicletas por parte da Honda é algo bastante preocupante, haja vista a mesma ser a maior fabricante de motocicletas de todo o Brasil. É importante destacar que a baixa na produção de motocicletas foi uma alternativa que a Honda encontrou para evitar mais demissões.

Além disso, saiba que a Honda busca enfrentar o atual momento de crise investindo pesado na motocicleta mais popular da marca, a CG 150. Com isso, a montadora está renovando o modelo aqui citado. Além disso, outro grande destaque em meio à crise é a Honda Pop, haja vista ser um modelo mais popular e acessível financeiramente.

Portanto, com a queda de produção de motocicletas da Honda o grande desafio será manter o nível de vendas de 2014 com os modelos aqui citados. Com isso, a montadora teria base suficiente para manter os empregos no segundo semestre de 2015.

O gerente da Honda, Mário Okubo, acredita que o mercado das motocicletas pode manter sua estabilidade em 2016 e a partir de 2017 deve começar a se recuperar. Segundo ele, um investimento pesado de linhas de crédito por parte do governo é o essencial para a recuperação do setor. Portanto, seria algo similar à liberação de crédito por parte de alguns bancos para os veículos de quatro rodas, o que acaba facilitando o financiamento de tais veículos.

A Honda é uma das principais marcas no mercado das motocicletas, sendo a responsável por 80% do mercado brasileiro.

Por Bruno Henrique

Foto: Divulgação

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